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sexta-feira, 23 de julho de 2010

O que torna a existência penosa?

"Observai-vos e constatareis que não são as grandes infelicidades,
os grandes acidentes, que tornam a vossa existência penosa – as
grandes infelicidades e os grandes acidentes não acontecem todos
os dias. O que torna a vossa existência difícil são uns quantos
contratempos, uns quantos inconvenientes, a que dais demasiada
importância e que transtornam ou paralisam toda a vossa vida
interior.
Então, decidi-vos, de uma vez por todas, a cortar cerce todos
esses pequenos desgostos, esses pequenos desagrados, esses
pequenos vexames que envenenam a vossa vida quotidiana, e começai
a saborear, finalmente, a paz e a liberdade."

sexta-feira, 12 de março de 2010

Ninguém escapa das provações

"Não imagineis que o Céu, maravilhado por ver que vos tornastes
membros de uma Igreja ou de um outro movimento espiritual, irá
facilitar-vos a existência, livrar-vos das provações. Não, tereis
de enfrentar as dificuldades da vida, independentemente de serdes
espiritualistas ou materialistas. Mas continuai a avançar,
sabendo que as provações que tereis de enfrentar vos purificarão,
vos reforçarão, porque tereis aprendido uma melhor maneira de as
considerar.
Ao aceitar um ensinamento espiritual, o pobre não se torna rico,
o ignorante não fica sábio, o doente não passa a ser saudável, o
fraco não se torna forte e o desconhecido não recebe honrarias e
glória. Estais avisados! E até pode suceder que, num dado
momento, vos sintais ainda pior do que antes. Porquê? Porque a
vida nova que começa a circular em vós ocupa-se primeiro em fazer
uma limpeza e, nessa altura, é tudo remexido! É tão desejável
tomardes a decisão de dar uma melhor orientação à vossa vida como
saberdes, antecipadamente, que essa decisão vai provocar grandes
mexidas em vós. De outro modo, não compreendendo o que está a
acontecer-vos, voltareis à vossa antiga vida e tereis de
recomeçar tudo de novo."

quarta-feira, 10 de março de 2010

O aprendizado dos filhos

"É necessário que os pais e os educadores se mostrem firmes com as
crianças, senão elas abusarão da sua indulgência, da sua
fraqueza, e a culpa não será delas. Se ninguém mostrar a uma
criança que existem regras que é preciso respeitar, se, desde
muito nova, ela tiver a impressão de que tudo se vergará aos seus
caprichos, como quereis que depois ela obedeça às grandes leis da
Natureza? Ela não obedecerá e isso é normal. Ela quererá fazer
frente a tudo, partir tudo e até perder-se, desde que não ceda.
Porque foi educada assim e, por isso, a culpa não será dela.
É preciso, pois, que os pais estejam vigilantes e não tentem
evitar à criança toda a espécie de pequenas lições que poderão
fazê-la reflectir. Ela chorará um pouco, eles consolá-la-ão, mas
ela terá compreendido e, durante toda a sua vida, saberá que há
regras a cumprir. "

terça-feira, 9 de março de 2010

O caminho ascendente e a escolha

"O ser humano é livre de decidir se quer descer e aproximar-se dos
animais, das plantas, das pedras, ou percorrer o caminho
ascendente que, através das hierarquias angélicas, o conduzirá
até ao Criador. Para se elevar, ele deve perceber quais são as
actividades que lhe permitirão substituir as partículas
grosseiras e sem brilho dos seus corpos físico, astral e mental
por partículas cada vez mais luminosas e puras.
Aqueles que se deixam ir atrás da facilidade, da preguiça, da
estagnação, aproximam-se da vida instintiva, vegetativa, mineral,
e petrificam-se. Ao passo que, se puserem uma maior intensidade
espiritual nos seus pensamentos, nos seus sentimentos e nos seus
actos, mudarão de região, penetrarão numa outra dimensão do
espaço onde descobrirão uma forma de vida que até ali lhes era
desconhecida: sentem-se continuamente em contacto com o amor e a
luz."

segunda-feira, 8 de março de 2010

Compromisso com o céu

"Imensas pessoas consideram que ser livre é não depender de nada
nem de ninguém. Coitadas, elas não têm consciência dos perigos
que correm: como não têm nada na cabeça nem no coração que as
preencha, há em todo o seu ser lugares vazios onde tudo o que é
negativo, tenebroso, está pronto a penetrar. Elas gostariam de
ser livres, sim, mas a realidade é que acabam por ficar
completamente submersas por outras forças que não conhecem.
Quantas vezes se verificou isso! O Diabo encontra trabalho para
todos aqueles que não têm na cabeça uma ideia divina: asneiras,
loucuras, aventuras perigosas com as consequências que se lhes
seguem... Sim, porque eles eram, supostamente, livres! Há que
estar comprometido com o Céu, preenchido, ocupado pelo Céu; só
nessa circunstância é que se está protegido e se é
verdadeiramente livre. Que isto fique claro: nós só encontraremos
a liberdade se nos comprometermos com o Céu, se nos submetermos
ao Céu."

sexta-feira, 5 de março de 2010

Viver para o espírito

"Basta passear nas ruas para ver que a civilização actual está
essencialmente baseada nas necessidades do corpo físico. É
necessário, evidentemente, cuidar do corpo, mas, se nos
limitarmos a satisfazê-lo, esquecendo a existência da alma e do
espírito, estes, privados de alimento, definharão. Em muitos
humanos, já não se vê alma nem espírito, mas somente corpos que
se alimentam, se deslocam e gesticulam.
O corpo físico é vulnerável, perecível; então, o que pode trazer
uma filosofia baseada nas necessidades de algo tão frágil? Uma
tal filosofia é, não só errada, mas perigosa. Ao privar o ser
humano daquilo de que ele mais necessita – basear a sua
existência no princípio estável, imutável e eterno do espírito –,
ela arrastá-lo-á para a sua perdição"

Coletividade

"Comer, vestir-se, ter alojamento, ganhar dinheiro, casar, ter
alguns filhos... são estas as preocupações da maior parte dos
humanos. Tudo gira à volta das suas preocupações e do seu
bem-estar pessoal. Evidentemente, de vez em quando eles fazem
alguma coisa pela sociedade, mas, em geral, trabalham para si
mesmos. Ora, quer eles queiram, quer não, vivem numa
colectividade, e, se se desencadear nessa colectividade uma
revolução, um motim, uma guerra, os seus bens individuais não
poderão estar em segurança. Portanto, mesmo que eles tenham
resolvido bem as suas questões pessoais, na realidade elas nunca
estarão resolvidas, pois há sempre alguns inconvenientes que
podem surgir da colectividade e destruir tudo. A História dá-nos
tantos exemplos nesse sentido! Muitas pessoas eram extremamente
poderosas e ricas ao ponto de se pensar que nada podia
atingi-las, mas surgiram perturbações na sociedade e elas
acabaram por perder tudo, até a vida.
Cada um deve pensar, pois, como pode contribuir para melhorar a
vida colectiva. É assim que ele estará em segurança, pois só a
vida colectiva, que engloba todos os indivíduos, pode
garantir-lhes a segurança e a abundância."

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

É um erro tirar-lhe a própria vida!

"Suprimir-se não é a melhor maneira de escapar às provações, aos
sofrimentos, pois, na realidade, depois é ainda muito pior.
Ninguém tem o direito de decidir sobre a sua própria morte, é uma
deserção que se terá de pagar com outros sofrimentos. Não há
lugar no Alto para quem quis ir-se embora, esses não são
recebidos: têm de vaguear nas regiões inferiores do plano astral
tanto tempo quanto o que lhes restava viver na terra.
A atitude daqueles que põem fim aos seus dias revela que há
neles grandes defeitos. Primeiro, são ignorantes, pois não
percebem a razão das provações a que estão sujeitos. Depois, são
orgulhosos, pois pensam que sabem melhor do que o Céu as
condições que mereciam. Finalmente, são fracos, pois não suportam
as dificuldades. Temos, pois, a ignorância, o orgulho e a
fraqueza. E o Céu fica descontente porque eles abandonaram o seu
posto. O Céu não pode estimar aqueles que tomam a decisão de se
suprimir, pois eles colocam-se acima dos Senhores de todos os
destinos e, depois, têm de passar por grandes dificuldades. "

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Teatro da Existência!

"A existência terrestre não passa de aparência e ilusão. Por isso,
perante as dificuldades e provações que encontrais, deveis dizer
para vós próprios: «Na realidade, não é a mim que isto está a
acontecer, é a alguém que não eu... Não sei a quem, mas, em todo
o caso, não é a mim. Eu sou invulnerável, sou apenas um
espectador.»
Tomemos como exemplo um actor de teatro. Todas as noites ele
representa uma peça em que o seu inimigo mortal deita veneno no
seu copo e ele morre. Mas, se vos acontece encontrá-lo no bar
após a representação, vê-lo-eis a petiscar tranquilamente com o
seu assassino: ele nem sequer receia que ele tenha vertido
novamente veneno no seu copo. Então, por que não se há-de
compreender que, salvaguardadas as proporções, na vida corrente
se desenrolam os mesmos teatros? Em vez de levardes tão a sério
certas situações desagradáveis, dizei para convosco: «Ah!, isto é
teatro. Quando a peça tiver terminado, verei as coisas de um modo
diferente.» Se vos habituardes a raciocinar assim, já não sereis
tão afectados pelos inconvenientes por que tereis de passar."

aivanhøv

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ninguém esta livre do sofrimento

"Nenhum ser humano na terra está livre do sofrimento. Só que é
preciso saber que há sofrimentos úteis, benéficos, e outros
inúteis e até nocivos. Os sofrimentos inúteis são os que a
própria pessoa cria ao transgredir as leis da honestidade, da
justiça, da bondade, da sabedoria, do amor, e esses não merecem
compaixão.
Os sofrimentos úteis são os do homem que ama os outros e que
quer, sinceramente, ajudá-los: ele é obrigado a arrancar todos
os dias algo do seu coração, a despojar-se do seu egoísmo, dos
seus preconceitos, pois, para ajudar os outros, não basta
apresentar-se com boas intenções e bons sentimentos, há todo um
trabalho de ajustamento interior a fazer. Este trabalho exige
sacrifícios, é difícil, doloroso, mas é tão benéfico!"

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O engano

"Há imensas pessoas que se consideram no direito de enganar os
outros, de os tratar com negligência, de os fazer servir as suas
ambições ou os seus interesses sem pensarem que também eles são
criaturas que pretendem ser consideradas, respeitadas! Elas não
têm isso em conta e, evidentemente, à força de se sentirem
desconsiderados e diminuídos, os outros ripostam, e não há que
ficar surpreendido por isso.
Alguém pergunta: «Por que é que me evitam? Por que é que não
gostam de mim?» Essa pessoa não se apercebe que fez tudo para
que assim fosse. Ela olha para os outros ou dirige-se a eles com
frieza, com desprezo, esconde-lhes a verdade ou, pura e
simplesmente, mente-lhes, mas – é extraordinário! – julga-se uma
pessoa amável!... Ora, cada um deve analisar-se e tomar
consciência de que existe uma lei de justiça que é preciso ter
em conta, no seu próprio interesse. Quem se mostra honesto,
íntegro, respeitador, suscita nos outros a confiança, e é ele
que ganha com isso."

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Liberdade ou Prisão!!

"Há imensas pessoas que estão preparadas para combater e mesmo
para morrer pela liberdade! Mas, logo que ficam livres, só
pensam em amarrar-se, em prender-se. Sim, é triste dizer isto,
mas é assim. Dir-se-ia que a liberdade lhes pesa, que elas não
sabem o que fazer com ela. O que se pode fazer quando se é
livre? As pessoas aborrecem-se nessas circunstâncias; então,
para se distrair, vão meter-se em situações inextrincáveis e lá
se vai a liberdade!
Enquanto os humanos não tiverem a verdadeira luz, será a
liberdade que os impelirá a fazer as maiores loucuras. Quantas
vezes não se viu já isto! A liberdade, que é a melhor das
coisas, pode tornar-se a pior em certas circunstâncias. Então,
seria preferível para eles estarem um pouco presos. É claro que
os seres devem procurar ser livres, mas para se elevarem, se
reforçarem, se esclarecerem e fazerem o bem em seu redor. É isso
a verdadeira liberdade."

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Nunca abandoneis o trabalho interior

"Todos os esforços que fazeis para melhorar a vossa vida física,
material, não vos tornarão muito felizes se, primeiro, não vos
esforçardes por conhecer e aceitar as verdades que melhoram a
vossa vida interior. Por mais coisas que consigais obter
exteriormente, nunca vos sentireis na plenitude, pois a
plenitude só se encontra no esforço pessoal, no esforço da
vontade, do pensamento, da imaginação.
Aliás, vós sabeis que já fizestes muitas vezes essa experiência!
Em tudo o que vós mesmos conseguis realizar, encontrais uma
satisfação, ao passo que tudo o que recebeis sem fazer nada,
mesmo o dinheiro, não vos dá a mesma alegria. Sim, as pessoas
sabem isso, mas continuam a esperar que a alegria venha do
exterior. Por isso, apesar de tudo o que possuem, sentem-se
sempre pobres, insatisfeitas e no vazio. Portanto, seja o que
for que possuais, seja o que for que vos dêem, nunca abandoneis
o trabalho interior. Até ao último minuto, nunca o abandoneis."

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Não tenhais pressa de dizer a alguém que o amais

"Não tenhais pressa de dizer a alguém que o amais. É o vosso amor
que vos torna felizes, que vos dá o impulso, o sentido da vida;
mas, como o ser que amais ainda não é uma criatura perfeita, se
ele conhecer o vosso sentimento, poderá, sem querer, estragar
tudo. Ele dirá para si próprio: «Eis uma porta aberta! Vamos,
toca a aproveitá-la!» Sim, é natural. Quando sentirdes que não
fostes compreendidos, sofrereis, ficareis desiludidos, e, então,
o que restará do vosso amor?
Compreendei que é o amor que é importante, mais importante do
que a pessoa que amais; então, não sacrifiqueis o amor por
alguém que poderá vir a destruí-lo se cometerdes o erro de lho
revelar. Podereis falar disso quando estiverdes bem preparados,
muito fortes, e a outra pessoa também, mas, entretanto, não
digais nada, continuai a amar, pois é o vosso amor que vos
alimenta, que vos dá o impulso, o gosto de viver, o desejo de
ultrapassar todos os obstáculos. Portanto, não o percais."

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A Medalha

Quando menino, ganhei uma medalha na escola como prêmio ao aluno que sabia ler melhor.
Senti-me feliz e estufei de orgulho. Quando a aula terminou voltei para casa correndo entrei na cozinha como um furacão.
A velha empregada, que estava conosco havia muitos anos, ocupava-se no fogão. Sem nada comentar fui direto a ela, dizendo-lhe:
- Aposto que sei ler melhor do que você.
E estendi-lhe o meu livro de leitura. Ela interrompeu o seu trabalho e tomou o volume.
Examinando cuidadosamente as páginas, terminou por gaguejar:
- Bem, meu filho...eu...eu não sei ler.

Fiquei atônito. Sabia que papai estava em seu escritório naquela hora e voei para lá. Ele ergueu a cabeça quando eu entrei, suando, com o rosto em fogo e lhe disse:
- Imagine, papai, a Maria não sabe ler. E é uma velha. Eu, que ainda sou pequeno, já ganhei até medalha. Olhe só! (Eu estufei o peito para frente para que ele visse o meu troféu,e comentei):

- Deve ser horrível não saber ler, não é, papai?

Com toda a tranqüilidade, meu pai ergueu-se, foi até uma estante e voltou de lá com um livro.
- Leia este livro para eu ver, meu filho. Foi maravilhoso você ter ganho a medalha. Leia para eu ouvir.

Não titubeei, abri o volume e olhei para o meu pai cheio de surpresa. As páginas continham o que pareciam ser centenas de pequenos rabiscos.
- Não posso, papai. Eu não entendo nada disto que está aqui.
- É um livro escrito em chinês,meu filho...

Imediatamente me lembrei do que fizera a Maria e me senti envergonhado. Papai não disse mais nada e eu, pensativo, deixei o livro em sua escrivaninha e saí.

Até agora, toda vez que me sinto tentado a gabar-me por qualquer coisa que tenha feito, lembro-me do quanto ainda me falta aprender e digo de mim para comigo:
- Não se esqueça de que você não sabe ler chinês!

(Autor desconhecido)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A Ciência da Vida

"Por toda a parte se vê pessoas ocupadas a criticar, a queixar-se,
a dizer que se sentem desanimadas, infelizes, por causa disto e
daquilo… por causa de nada! Para estarem em tal estado, é porque
não compreenderam coisa nenhuma das verdades da vida. Ripostarão
alguns: «Como? Não compreendemos nada? Mas nós temos diplomas,
estudámos filósofos e pensadores!» De acordo, mas a vossa
atitude mostra que não compreendestes nada.
Ter diplomas, ter lido bibliotecas inteiras, é certamente uma
prova de que sois letrados, eruditos, e não de que
compreendestes o que quer que seja da vida. A prova está
justamente em conseguirdes dar provas da vossa compreensão, e
essas provas são a serenidade, o auto-domínio, a indulgência
para com os outros, a capacidade de resolver os problemas. Se
derdes estas provas, mesmo que não tenhais qualquer diploma,
mesmo que não tenhais lido coisa alguma, é porque possuís a
ciência da vida. É assim, é muito claro."

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Estados de Tristeza e irritabilidade

"Vós sentis-vos tristes, inquietos, irritados… Essas sensações
correspondem a níveis de consciência inferiores. Então, por que
não mudais de nível? Assim como nada vos obriga a permanecer na
vossa casa onde está escuro e frio, também nada vos obriga a
permanecer nas vossas casas interiores. Por intermédio da
concentração, da oração, esforçai-vos por vos elevardes até às
regiões da super-consciência, a consciência divina, onde
vivereis na luz e na paz.
Ao fazer este exercício, constatareis que nada pode limitar-vos,
pois o vosso ser prolonga-se até ao infinito. Vós fundis-vos com
a luz divina e, nessa fusão, que é a única experiência de
verdadeira liberdade, vós sentis, mesmo que seja só por um
instante, que o vosso Eu superior, que é uma parcela do próprio
Deus, pouco a pouco toma posse de vós… A partir desse momento,
quaisquer que sejam as circunstâncias, vós sabereis que, acima
de vós, o espaço está sempre livre e aberto."

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A Disciplina da Natureza

"Vós sois livres, sim… Sois livres enquanto não transgredis as
leis da Natureza, pois a Natureza é implacável, inflexível: vós
podeis chorar, gritar, ameaçar, que ela não mudará as suas leis
por vossa causa e, se as transgredirdes, sofrereis. Vós é que
deveis inclinar-vos, pôr-vos em sintonia com ela. Direis que a
Natureza é cruel… Não, ela deseja ver os seus filhos e as suas
filhas com boa saúde e felizes. Mas, se eles forem teimosos, ela
tem de fazer amadurecer aquelas cabeças; para isso, é necessário
que ela lhes dê, de vez em quando, uns abanões, e, se eles
recusarem compreender rapidamente, pode acontecer que esses
abanões sejam terríveis.
A Natureza não tem qualquer vontade de destruir os humanos, ela
trabalhou muito para lhes dar a vida e manter essa vida neles e
não vai agora decidir massacrá-los. Mas ela quer educá-los. Por
isso, enquanto eles se comportarem como crianças que faltam ao
respeito e são indisciplinadas e desobedientes, receberão
lições."

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Conhecer Deus

"Jesus dizia: «A vida eterna consiste em conhecer-Te, a Ti, o
único verdadeiro Deus.» Deus é omnisciente, todo amor e
omnipotente. Para estarmos vivos, nós devemos, pois, conseguir
conhecê-l’O nestas três qualidades, e, para isso, cada célula do
nosso corpo deve participar nessa empresa imensa.
Conhecer Deus é não só introduzir a luz no nosso intelecto, mas
também a pureza no nosso coração, e agir de tal modo que os
nossos actos nos tragam a liberdade. Tendes consciência de que
cada um dos vossos actos deve ter como propósito libertar-vos?
Não; por isso, muitas vezes, eles só vos subjugam. Quando
meditais, pensai que cada célula do vosso corpo pode participar
nesse conhecimento de Deus que nos dá a vida eterna. Que erro é
acreditar que o conhecimento é unicamente uma faculdade mental!"

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Processos da natureza

"Há tantos processos na Natureza que podem instruir-nos!
Consideremos o desenvolvimento de uma abóbora numa horta. Sim,
também nisto há qualquer coisa para aprender. A abóbora começa
por estar suspensa por um pequeno caule que se pode partir
facilmente. Mas, à medida que ela aumenta de tamanho, o
caulezinho reforça-se, a ponto de, um dia, conseguir suportar um
peso de vários quilos.

Ocorre o mesmo fenómeno com o discípulo de uma Escola
Iniciática. «Como? Está a comparar-nos com abóboras?»,
perguntareis vós. Não fiqueis ofendidos, é apenas uma imagem,
tentai compreender. À medida que vós conseguis captar as
correntes e as vibrações do mundo espiritual, que são de uma
grande intensidade, há algo que trabalha em vós para vos
permitir resistir a essa tensão.

Mas isso só pode ir acontecendo
progressivamente. Alguns, que querem aprender e experimentar tudo
de repente, desenvolver todas as suas faculdades espirituais de
um momento para o outro, expõem-se a graves perigos, a loucura
ou mesmo a morte. Há que fazer isso suavemente, pacientemente,
com regularidade; nessas condições, o sistema nervoso reforça-se
e torna-se capaz de resistir às maiores tensões psíquicas."

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