sexta-feira, 5 de março de 2010

Viver para o espírito

"Basta passear nas ruas para ver que a civilização actual está
essencialmente baseada nas necessidades do corpo físico. É
necessário, evidentemente, cuidar do corpo, mas, se nos
limitarmos a satisfazê-lo, esquecendo a existência da alma e do
espírito, estes, privados de alimento, definharão. Em muitos
humanos, já não se vê alma nem espírito, mas somente corpos que
se alimentam, se deslocam e gesticulam.
O corpo físico é vulnerável, perecível; então, o que pode trazer
uma filosofia baseada nas necessidades de algo tão frágil? Uma
tal filosofia é, não só errada, mas perigosa. Ao privar o ser
humano daquilo de que ele mais necessita – basear a sua
existência no princípio estável, imutável e eterno do espírito –,
ela arrastá-lo-á para a sua perdição"

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