quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

não confundir a terra com o Céu

"Quando Jesus foi levado diante de Pilatos para ser julgado, este
perguntou-lhe: «Tu és o rei dos Judeus?» e Jesus respondeu
simplesmente: «Tu o dizes.» Mas acrescentou: «O meu reino não é
deste mundo», pois Jesus não tinha qualquer ambição terrestre.
Para ele, a verdadeira realeza era a realeza celeste; ele não
confundia a glória humana com a glória divina e também não
confundia os bens temporais com os bens espirituais. É o que
transparece igualmente no episódio em que os fariseus o
interrogam acerca do imposto de César; ele limita-se a
responder-lhes: «Dai a César o que é de César e a Deus o que é de
Deus.»
Quanto a vós, se quereis tornar-vos um verdadeiro discípulo de
Jesus, procurai também não confundir a terra com o Céu. E,
sobretudo, não penseis que um comprometimento espiritual vos
trará vantagens materiais."

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O fogo , a vela e o caminho espiritual

"Vós acendeis uma vela... A sua chama dar-vos-á luz enquanto for
alimentada pela cera que é consumida. Esta combustão é, de certa
forma, um sacrifício. Sem sacrifício não existe luz. O fogo
necessita de alimento e a cera da vela é precisamente esse
alimento. Vós sabeis isso. O que não sabeis é que o ser humano
pode ser comparado a uma vela, pois possui todos os materiais
necessários para alimentar a chama nele. Esses materiais são os
da sua natureza inferior: o egoísmo, a agressividade, a
sensualidade, etc. Ele deve sacrificá-los para alimentar a sua
chama.
O que impede os humanos de fazer esse sacrifício é o medo de
desaparecerem. É certo que algo em nós desaparecerá, mas esse
algo deve desaparecer para que outra coisa, mais pura, mais
luminosa, apareça. Exactamente como a matéria da vela desaparece
para que a luz continue a brilhar. Vós direis que, ao fim de um
certo tempo, nada restará da vela. Sim, mas o homem pode arder
indefinidamente. Uma vez aceso, ele já não pode apagar-se, pois a
sua matéria combustível é inesgotável."

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Procurar a Deus

"Não se deve amar e procurar Deus por si, mas por Ele, como um
filho ou uma filha cuja maior alegria é associar-se às
actividades do seu pai e da sua mãe.
Quando Jesus nos ensinou a orar: «Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita
a tua vontade na terra como no Céu», ele indicou-nos precisamente
o programa a realizar. Nós é que devemos santificar o nome de
Deus em nós mesmos, nós é que devemos fazer descer o seu reino em
nós, nós é que devemos cumprir a sua vontade, tal como os anjos a
cumprem no Céu. Aquilo que fazemos para Deus é também para nós
que o fazemos, pois nós estamos n’Ele e Ele está em nós."

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