quinta-feira, 29 de julho de 2010

Por que é que não amaste os teus semelhantes?

"Entre vós, quem é que não tem no seu meio ou mesmo na sua família
algumas pessoas que sente dificuldade em suportar? Mas, em vez de
vos queixardes e de as recriminardes, deveis considerar essas
pessoas insuportáveis como outras tantas ocasiões para fazerdes
esforços e aprenderdes a amar. Sim, é uma aprendizagem.
Um dia, quando deixardes a terra e vos apresentardes diante das
entidades celestes, elas pedir-vos-ão contas; dir-vos-ão: «Por
que é que não amaste os teus semelhantes? – Porque eles eram
desagradáveis, antipáticos... – Não, isso não é razão. O Céu
deu-te grandes riquezas, recebeste braços, pernas, ouvidos, boca,
olhos e, sobretudo, um cérebro, mas, em vez de te servires deles
para te tornares útil aos outros, limitaste-te a criticá-los, a
menosprezá-los. – Mas eles eram tão miseráveis! – Pois bem, isso
seria precisamente uma razão suplementar para agires com maior
generosidade em relação a eles.» Nada poderá justificar-vos."

terça-feira, 27 de julho de 2010

Oração: A união das mãos

"Unir as mãos é um dos gestos da oração e esse gesto é pleno de
significado. A mão direita e a mão esquerda juntas representam a
união do intelecto e do coração, do pensamento e do sentimento.
Graças à sua luz, o intelecto descobre o melhor pedido a fazer ao
Céu, e o coração, com o seu calor, dá suporte a esse pedido.
Muitos pintores representaram nos seus quadros pessoas em
oração, mesmo crianças e anjos, com as mãos juntas. Isso não quer
dizer que, para se orar, é obrigatório unir as mãos fisicamente,
não, pois não é o aspecto físico que conta, mas o lado interior.
É preciso unir o intelecto e o coração, e, ainda mais acima, o
espírito e a alma, pois é a sua união que dá força à oração. "

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O que torna a existência penosa?

"Observai-vos e constatareis que não são as grandes infelicidades,
os grandes acidentes, que tornam a vossa existência penosa – as
grandes infelicidades e os grandes acidentes não acontecem todos
os dias. O que torna a vossa existência difícil são uns quantos
contratempos, uns quantos inconvenientes, a que dais demasiada
importância e que transtornam ou paralisam toda a vossa vida
interior.
Então, decidi-vos, de uma vez por todas, a cortar cerce todos
esses pequenos desgostos, esses pequenos desagrados, esses
pequenos vexames que envenenam a vossa vida quotidiana, e começai
a saborear, finalmente, a paz e a liberdade."

terça-feira, 13 de julho de 2010

O dever dos Pais e educadores

"Os pais e os educadores têm como tarefa despertar nas crianças o
sentido do mundo divino, com toda a hierarquia das criaturas
celestes que se elevam até ao trono de Deus. Sim, o essencial é
inscrever na alma e no espírito dos jovens esta ideia de que
existe um mundo sublime ao qual eles podem recorrer, não só nas
dificuldades e nas provações, mas em todas as circunstâncias da
vida quotidiana, a fim de nele captarem força, coragem e
inspiração.
Evidentemente, eu não digo que esses jovens, instruídos nas
verdades da Ciência Iniciática, terão a revelação imediata do
mundo divino, mas, nesta ligação que terão aprendido a
estabelecer com o Céu, eles encontrarão sempre recursos
espirituais. Transportarão em si um mundo rico e poderoso, e, em
condições em que os outros perdem a coragem, caem ou se tornam
vítimas ou malfeitores, eles progredirão, melhorar-se-ão e
tornar-se-ão modelos."

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Sol é fonte do amor universal

"O sol é a fonte do amor universal: ele deposita as suas
partículas de vida em toda a Natureza e são essas partículas que
nós depois recebemos por intermédio das pedras, das plantas, dos
animais e até dos humanos. Sim, os homens e as mulheres também
possuem algumas partículas do sol, mas, evidentemente, muito
poucas, porque não se esforçam por atraí-las; é por isso que eles
não podem proporcionar uns aos outros a plenitude.
O verdadeiro amor existe em abundância no sol e é lá que se deve
procurá-lo. Enquanto vós não beberdes na nascente, só
encontrareis algumas gotinhas de orvalho aqui e ali sobre algumas
flores, e isso é pouco. Há, certamente, algumas partes do corpo
do homem e da mulher onde o amor se deposita um pouco, mas, se o
procurardes apenas aí, estareis sempre com fome e sede. E é isso
que acontece à maior parte daqueles que se amam: não se sentem
preenchidos, falta-lhes sempre qualquer coisa. É preciso que eles
vão à nascente procurar esse amor imenso que inunda toda a
Criação. Depois, eles que amem um homem ou uma mulher, se
quiserem! Mas, para encontrarem a plenitude, é na nascente que
primeiro devem saciar-se."

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