segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A escolha certa

"Como estão fixas ao solo, as plantas são obrigadas a suportar o
calor, o frio, o vento, a tempestade... São, é certo, condições
penosas, mas, apesar disso, as plantas crescem e florescem. E
como são belas as suas cores e agradáveis os seus perfumes!
O espiritualista, simbolicamente, está exposto às mesmas
condições difíceis que as plantas. No entanto, estas condições
são muito preferíveis às que escolhe o preguiçoso que fica
abrigado no seu “celeiro”. No celeiro, é certo, as sementes não
estão expostas às intempéries, mas correm outros perigos muito
mais graves: apodrecer, ser devoradas pelos ratos ou pelos vermes
e, sobretudo, não servir para nada de bom. Ora, ser inútil é o
pior dos destinos. Plantado na vida espiritual, o homem esbarra
em obstáculos, mas, pelo menos, está no bom caminho: ele cresce,
defende-se, cria."


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Descobrir a causa

"Meditar e orar não são actividades quaisquer, elas devem
trazer-vos sensações de uma natureza particular. Se a meditação e
a oração não vos fazem sentir um calor, uma luz, uma força, uma
alegria, um sentimento do maravilhoso, deveis descobrir a causa
disso.
Por vezes, quando se raspa com um fósforo, ele não se acende,
porque está húmido; ou então é a caixa que está com humidade. E
se um isqueiro não se acende é porque não tem gás ou porque a
pedra está gasta. Nas práticas espirituais, como no plano
material, os insucessos têm sempre uma causa, que é preciso
descobrir. O intelecto nunca deve estar húmido e o coração nunca
deve estar seco. É preciso que o coração esteja húmido e quente e
que o intelecto esteja seco e frio. Um coração seco torna-se
egoísta e, se estiver frio, tem falta de amor. Se se aquece o
intelecto, ele adormece, e, se ele fica demasiado húmido,
apodrece. Estas imagens simples e claras devem ajudar-vos a
superar as dificuldades da vossa vida interior."

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