"Os medicamentos que vós tomais quando estais doentes possuem,evidentemente, propriedades curativas, mas eles seriam insuficientes e até inoperantes se não houvesse qualquer coisa em vós que contribuísse também para a cura: a própria matéria do vosso corpo, animada, exaltada pela força do vosso espírito, é capaz de se defender.
Tanto mais que, muitas vezes, esses medicamentos que combatem as doenças enfraquecem, ao mesmo tempo, o conjunto do organismo. Por isso, há que dar ao organismo as possibilidades de se defender despertando as forças que estão nele.Do mesmo modo, um médico não deve ser apenas uma pessoa que prescreve medicamentos.
O seu amor pelos doentes, a sua compaixão pelos seus sofrimentos, a sua vontade de os curar,dá-lhe uma espécie de poder mágico: de toda a sua pessoa emanam fluidos poderosos que penetram no doente e o vivificam, o ressuscitam. Eis uma coisa que deveria também ser ensinada aos estudantes nas faculdades de medicina: os remédios materiais são insuficientes e eles próprios, pela sua presença, devem tornar-se uma medicina viva para os seus doentes. "
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