"Os espíritos das trevas têm sido representados com cornos, uma
cauda bifurcada e todos os caldeirões do Inferno, mas não é assim
que eles se dirigem aos humanos, pois não têm interesse em
assustá-los. Na realidade, eles insinuam-se nos humanos sob a
forma de promessas aliciantes: todos os seus desejos serão
satisfeitos. E insistem até que, como um fruto muito maduro, os
pobres ingénuos caiam nas suas ciladas. É assim que eles
conseguem impor-se: pela promessa de poderes, prazeres, dinheiro.
Quanto aos espíritos da luz, esses dizem-vos: «É possível que,
ao dar-nos ouvidos, não obtenhas glória nem riquezas, porque é o
Príncipe deste mundo que as controla. Mas nós temos outra coisa
para te dar: a luz, a paz, o saber e, sobretudo, a vida, a vida
abundante. Queres seguir-nos?» Se fordes seres esclarecidos, se
tiverdes um verdadeiro discernimento, escutareis a voz dos
espíritos celestes; se não, evidentemente, caireis nas ciladas
dos espíritos tenebrosos."
aivanhov
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
É um erro tirar-lhe a própria vida!
"Suprimir-se não é a melhor maneira de escapar às provações, aos
sofrimentos, pois, na realidade, depois é ainda muito pior.
Ninguém tem o direito de decidir sobre a sua própria morte, é uma
deserção que se terá de pagar com outros sofrimentos. Não há
lugar no Alto para quem quis ir-se embora, esses não são
recebidos: têm de vaguear nas regiões inferiores do plano astral
tanto tempo quanto o que lhes restava viver na terra.
A atitude daqueles que põem fim aos seus dias revela que há
neles grandes defeitos. Primeiro, são ignorantes, pois não
percebem a razão das provações a que estão sujeitos. Depois, são
orgulhosos, pois pensam que sabem melhor do que o Céu as
condições que mereciam. Finalmente, são fracos, pois não suportam
as dificuldades. Temos, pois, a ignorância, o orgulho e a
fraqueza. E o Céu fica descontente porque eles abandonaram o seu
posto. O Céu não pode estimar aqueles que tomam a decisão de se
suprimir, pois eles colocam-se acima dos Senhores de todos os
destinos e, depois, têm de passar por grandes dificuldades. "
sofrimentos, pois, na realidade, depois é ainda muito pior.
Ninguém tem o direito de decidir sobre a sua própria morte, é uma
deserção que se terá de pagar com outros sofrimentos. Não há
lugar no Alto para quem quis ir-se embora, esses não são
recebidos: têm de vaguear nas regiões inferiores do plano astral
tanto tempo quanto o que lhes restava viver na terra.
A atitude daqueles que põem fim aos seus dias revela que há
neles grandes defeitos. Primeiro, são ignorantes, pois não
percebem a razão das provações a que estão sujeitos. Depois, são
orgulhosos, pois pensam que sabem melhor do que o Céu as
condições que mereciam. Finalmente, são fracos, pois não suportam
as dificuldades. Temos, pois, a ignorância, o orgulho e a
fraqueza. E o Céu fica descontente porque eles abandonaram o seu
posto. O Céu não pode estimar aqueles que tomam a decisão de se
suprimir, pois eles colocam-se acima dos Senhores de todos os
destinos e, depois, têm de passar por grandes dificuldades. "
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
O Teatro da Existência!
"A existência terrestre não passa de aparência e ilusão. Por isso,
perante as dificuldades e provações que encontrais, deveis dizer
para vós próprios: «Na realidade, não é a mim que isto está a
acontecer, é a alguém que não eu... Não sei a quem, mas, em todo
o caso, não é a mim. Eu sou invulnerável, sou apenas um
espectador.»
Tomemos como exemplo um actor de teatro. Todas as noites ele
representa uma peça em que o seu inimigo mortal deita veneno no
seu copo e ele morre. Mas, se vos acontece encontrá-lo no bar
após a representação, vê-lo-eis a petiscar tranquilamente com o
seu assassino: ele nem sequer receia que ele tenha vertido
novamente veneno no seu copo. Então, por que não se há-de
compreender que, salvaguardadas as proporções, na vida corrente
se desenrolam os mesmos teatros? Em vez de levardes tão a sério
certas situações desagradáveis, dizei para convosco: «Ah!, isto é
teatro. Quando a peça tiver terminado, verei as coisas de um modo
diferente.» Se vos habituardes a raciocinar assim, já não sereis
tão afectados pelos inconvenientes por que tereis de passar."
aivanhøv
perante as dificuldades e provações que encontrais, deveis dizer
para vós próprios: «Na realidade, não é a mim que isto está a
acontecer, é a alguém que não eu... Não sei a quem, mas, em todo
o caso, não é a mim. Eu sou invulnerável, sou apenas um
espectador.»
Tomemos como exemplo um actor de teatro. Todas as noites ele
representa uma peça em que o seu inimigo mortal deita veneno no
seu copo e ele morre. Mas, se vos acontece encontrá-lo no bar
após a representação, vê-lo-eis a petiscar tranquilamente com o
seu assassino: ele nem sequer receia que ele tenha vertido
novamente veneno no seu copo. Então, por que não se há-de
compreender que, salvaguardadas as proporções, na vida corrente
se desenrolam os mesmos teatros? Em vez de levardes tão a sério
certas situações desagradáveis, dizei para convosco: «Ah!, isto é
teatro. Quando a peça tiver terminado, verei as coisas de um modo
diferente.» Se vos habituardes a raciocinar assim, já não sereis
tão afectados pelos inconvenientes por que tereis de passar."
aivanhøv
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Quem está preparado(a) para o Céu?
"Será que aqueles que dizem que aspiram a viver no Céu sabem,
verdadeiramente, o que é o Céu? Por certo que não. E devem
preparar-se para isso, senão, quando lá chegarem, dirão: «Mas
aqui não há cigarros, não há bares, não há discotecas... E eu
tenho vontade de fumar e de beber, tenho contas a ajustar com os
meus inimigos, tenho vontade de beijar mulheres bonitas. Eu quero
voltar lá para baixo.»
Para se poder viver nas regiões sublimes, não se deve ter tantas
necessidades grosseiras. É por isso que, contrariamente ao que se
pode imaginar, nem toda a gente está preparada para viver no Céu.
Mesmo que, um dia, se decidisse uma grande mudança dos humanos
para as regiões celestes, quantos seriam capazes de lá
permanecer? Não basta aspirar à vida divina, é preciso aprender a
adaptar-se a ela. Então, procurai aproximar-vos do Céu tanto
quanto conseguirdes, pela oração, pela meditação, pelo domínio
das vossas tendências inferiores, e um dia talvez estejais
preparados para habitar definitivamente nas regiões abençoadas do
mundo divino."
verdadeiramente, o que é o Céu? Por certo que não. E devem
preparar-se para isso, senão, quando lá chegarem, dirão: «Mas
aqui não há cigarros, não há bares, não há discotecas... E eu
tenho vontade de fumar e de beber, tenho contas a ajustar com os
meus inimigos, tenho vontade de beijar mulheres bonitas. Eu quero
voltar lá para baixo.»
Para se poder viver nas regiões sublimes, não se deve ter tantas
necessidades grosseiras. É por isso que, contrariamente ao que se
pode imaginar, nem toda a gente está preparada para viver no Céu.
Mesmo que, um dia, se decidisse uma grande mudança dos humanos
para as regiões celestes, quantos seriam capazes de lá
permanecer? Não basta aspirar à vida divina, é preciso aprender a
adaptar-se a ela. Então, procurai aproximar-vos do Céu tanto
quanto conseguirdes, pela oração, pela meditação, pelo domínio
das vossas tendências inferiores, e um dia talvez estejais
preparados para habitar definitivamente nas regiões abençoadas do
mundo divino."
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