"É certamente interessante questionar-se acerca da época em que
uma determinada parte do Antigo ou do Novo Testamento foi
escrita, se ela teve um ou vários autores, examinar o seu
vocabulário e compará-lo com o das línguas vizinhas, etc.
Mas esta atitude que consiste em analisar, pesquisar, dissecar,
muitas vezes só deixa atrás de si pó e cinza. A compreensão dos
Livros Sagrados – a Bíblia, os Vedas, os Zend-Avesta, o Alcorão…
– exige uma outra forma de disciplina, pois foi graças a uma
disciplina de vida que os patriarcas, os profetas, que eram
Iniciados, puderam elevar-se até ao mundo divino. Também nós
devemos adoptar esta disciplina de vida para subir, seguindo-os,
até esse lugar onde eles tiveram revelações. Não existem outros
métodos.
Então, se quiserdes ler a Bíblia, começai por vos questionar
sobre aquilo que deveis melhorar na vossa existência. E não vos
inquieteis com o facto de não compreenderdes tudo imediatamente.
A segunda regra consiste em vos pordes num estado de
receptividade, a fim de dardes às imagens e às sensações
suscitadas pela leitura a possibilidade de realizarem um
trabalho no vosso subconsciente. Deste modo, quanto mais lerdes
a Bíblia ou os outros Livros Sagrados, mais sentireis que as
coisas se tornam claras para vós."
sábado, 24 de janeiro de 2009
A leitura das escrituras
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