quarta-feira, 23 de junho de 2010

A natureza inferior do homem e o materialismo

"Espera-se dos discípulos de uma Escola Iniciática que eles sejam
capazes de resolver harmoniosamente os problemas que têm com os
que lhes são próximos, senão criarão novos carmas para si
próprios. Por que é que os membros de uma mesma família se
envolvem em disputas por questões de dinheiro, que se arrastam
até aos tribunais? Eles não conseguem estar um pouco acima disso?
Por que é que hão-de agarrar-se tanto aos seus interesses, às suas posses? Que eles tenham um gesto de desapego, meu Deus, e serão livres! Evidentemente, de início não estarão muito
dispostos a ter esse gesto, sofrerão, sentirão que há neles
qualquer coisa que range. Mas, se conseguirem mostrar esse
desapego, descobrirão novas regiões, novas luzes, não haverá
seres mais felizes e satisfeitos consigo próprios do que eles,
porque terão realizado algo muito difícil: vencer a natureza
inferior, que é ávida, possessiva.
É a natureza inferior do homem que o aconselha incessantemente a
defender os seus interesses com unhas e dentes até recorrer à
justiça dos tribunais. E depois ele julga-se capaz de seguir um
ensinamento espiritual! Mas não, não está capaz disso."

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