"Muitas fórmulas matemáticas podem ser transpostas para o plano
físico. Consideremos a fórmula: um sobre infinito tende para
zero. Interpretada simbolicamente, ela significa que o ser humano
que se afasta do Um, que se afasta de Deus, vai perder-se
totalmente na periferia da existência e, um dia, quase nada
restará dele; espera-o a morte, a morte espiritual.
A vida está no um. Nós devemos trabalhar todos os dias para nos
aproximarmos do número um, que é o próprio Deus. Quando Jesus
dizia: «O meu Pai e eu somos um», mostrava que tinha compreendido
e realizado este grande princípio da unidade; ele fundiu-se com o
Pai para se tornar um com Ele. Todas as criaturas que não se
inspiraram na filosofia da unidade ensinada por Jesus e por todos
os grandes Mestres espirituais acabam por se desmembrar e perdem
o sentido da vida."
terça-feira, 29 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
A natureza inferior do homem e o materialismo
"Espera-se dos discípulos de uma Escola Iniciática que eles sejam
capazes de resolver harmoniosamente os problemas que têm com os
que lhes são próximos, senão criarão novos carmas para si
próprios. Por que é que os membros de uma mesma família se
envolvem em disputas por questões de dinheiro, que se arrastam
até aos tribunais? Eles não conseguem estar um pouco acima disso?
Por que é que hão-de agarrar-se tanto aos seus interesses, às suas posses? Que eles tenham um gesto de desapego, meu Deus, e serão livres! Evidentemente, de início não estarão muito
dispostos a ter esse gesto, sofrerão, sentirão que há neles
qualquer coisa que range. Mas, se conseguirem mostrar esse
desapego, descobrirão novas regiões, novas luzes, não haverá
seres mais felizes e satisfeitos consigo próprios do que eles,
porque terão realizado algo muito difícil: vencer a natureza
inferior, que é ávida, possessiva.
É a natureza inferior do homem que o aconselha incessantemente a
defender os seus interesses com unhas e dentes até recorrer à
justiça dos tribunais. E depois ele julga-se capaz de seguir um
ensinamento espiritual! Mas não, não está capaz disso."
capazes de resolver harmoniosamente os problemas que têm com os
que lhes são próximos, senão criarão novos carmas para si
próprios. Por que é que os membros de uma mesma família se
envolvem em disputas por questões de dinheiro, que se arrastam
até aos tribunais? Eles não conseguem estar um pouco acima disso?
Por que é que hão-de agarrar-se tanto aos seus interesses, às suas posses? Que eles tenham um gesto de desapego, meu Deus, e serão livres! Evidentemente, de início não estarão muito
dispostos a ter esse gesto, sofrerão, sentirão que há neles
qualquer coisa que range. Mas, se conseguirem mostrar esse
desapego, descobrirão novas regiões, novas luzes, não haverá
seres mais felizes e satisfeitos consigo próprios do que eles,
porque terão realizado algo muito difícil: vencer a natureza
inferior, que é ávida, possessiva.
É a natureza inferior do homem que o aconselha incessantemente a
defender os seus interesses com unhas e dentes até recorrer à
justiça dos tribunais. E depois ele julga-se capaz de seguir um
ensinamento espiritual! Mas não, não está capaz disso."
terça-feira, 22 de junho de 2010
A vida e o diploma que oferece
"A julgar pelas reacções e pelo comportamento habituais de certas
pessoas, dir-se-ia que elas sentem a vida como uma divindade
inimiga que procura aniquilá-las. A vida é, na realidade, o maior
poder que existe, mas ela não tem qualquer vontade de aniquilar
os humanos. As dificuldades e os obstáculos colocados no seu
caminho têm por objectivo reforçá-los, não destruí-los, e
cabe-lhes a eles conciliar-se com esse poder que é a vida,
aprendendo a trabalhar com ela.
Por que razão aquilo que é penoso, doloroso, para alguns não é
tão penoso nem doloroso para outros? Exactamente como na escola,
onde certos alunos terminam facilmente um exercício em alguns
minutos e obtêm uma excelente nota, mas outros vêem-se em
dificuldades e têm uma nota lamentável. Todos os dias a vida
apresenta a cada um de nós problemas para resolver e nós devemos
esforçar-nos por conseguir resolvê-los, procurando as soluções em
nós mesmos. Aqueles que se limitam a contornar os problemas ou a
fugir deles, a vida apanhá-los-á mais adiante e ser-lhes-á cada
vez mais penoso enfrentar as dificuldades, pois não terão
aprendido a lição do dia... Como na escola, para usar a mesma
imagem, onde o aluno descuidado e preguiçoso não consegue
recuperar o seu atraso. Aprendei a encarar as provações como
exercícios que é preciso fazer, problemas que é necessário
resolver: a força, a fé e o amor que sentireis aumentar em vós à
medida que conseguirdes ter essa atitude serão os diplomas que a
própria vida vos concederá. "
pessoas, dir-se-ia que elas sentem a vida como uma divindade
inimiga que procura aniquilá-las. A vida é, na realidade, o maior
poder que existe, mas ela não tem qualquer vontade de aniquilar
os humanos. As dificuldades e os obstáculos colocados no seu
caminho têm por objectivo reforçá-los, não destruí-los, e
cabe-lhes a eles conciliar-se com esse poder que é a vida,
aprendendo a trabalhar com ela.
Por que razão aquilo que é penoso, doloroso, para alguns não é
tão penoso nem doloroso para outros? Exactamente como na escola,
onde certos alunos terminam facilmente um exercício em alguns
minutos e obtêm uma excelente nota, mas outros vêem-se em
dificuldades e têm uma nota lamentável. Todos os dias a vida
apresenta a cada um de nós problemas para resolver e nós devemos
esforçar-nos por conseguir resolvê-los, procurando as soluções em
nós mesmos. Aqueles que se limitam a contornar os problemas ou a
fugir deles, a vida apanhá-los-á mais adiante e ser-lhes-á cada
vez mais penoso enfrentar as dificuldades, pois não terão
aprendido a lição do dia... Como na escola, para usar a mesma
imagem, onde o aluno descuidado e preguiçoso não consegue
recuperar o seu atraso. Aprendei a encarar as provações como
exercícios que é preciso fazer, problemas que é necessário
resolver: a força, a fé e o amor que sentireis aumentar em vós à
medida que conseguirdes ter essa atitude serão os diplomas que a
própria vida vos concederá. "
terça-feira, 8 de junho de 2010
O ser humano e os símbolos
"O ser humano não se reduz ao seu corpo físico; graças aos seus
corpos subtis, ele está em ligação com todo o cosmos. Ele vive e
vibra com a Alma Universal, com todas as gerações do passado mais
longínquo, está em contacto com o mundo das ideias, dos
arquétipos, das leis, das forças e das verdades, e esse mundo
pode reflectir-se nele sob a forma de imagens, de símbolos.
Quando vós meditais sobre uma verdade muito elevada que pertence
ao plano causal, ela pode provocar uma reacção nas profundezas do
vosso ser, e nesse momento surge na vossa consciência uma forma:
de um ser, de um objecto, de uma figura geométrica. É assim que
se explicam os sonhos premonitórios e as visões proféticas. Se
tivésseis de descobrir por vós próprios a correspondência exacta,
não seríeis capazes, porque existem milhares de formas
simbólicas. Só a Natureza conhece esta afinidade entre as coisas
e apresenta ao vosso espírito uma imagem que corresponde
absolutamente ao assunto no qual estais concentrados."
corpos subtis, ele está em ligação com todo o cosmos. Ele vive e
vibra com a Alma Universal, com todas as gerações do passado mais
longínquo, está em contacto com o mundo das ideias, dos
arquétipos, das leis, das forças e das verdades, e esse mundo
pode reflectir-se nele sob a forma de imagens, de símbolos.
Quando vós meditais sobre uma verdade muito elevada que pertence
ao plano causal, ela pode provocar uma reacção nas profundezas do
vosso ser, e nesse momento surge na vossa consciência uma forma:
de um ser, de um objecto, de uma figura geométrica. É assim que
se explicam os sonhos premonitórios e as visões proféticas. Se
tivésseis de descobrir por vós próprios a correspondência exacta,
não seríeis capazes, porque existem milhares de formas
simbólicas. Só a Natureza conhece esta afinidade entre as coisas
e apresenta ao vosso espírito uma imagem que corresponde
absolutamente ao assunto no qual estais concentrados."
Assinar:
Postagens (Atom)